Tumores: 21 mil amostras em rede única
Foi lançada na passada quinta-feira, no IPO de Lisboa, a rede nacional de bancos de tumores. Os seis bancos de tumores do País (dois no Porto, um em Coimbra, um em Almada e dois em Lisboa) vão passar a estar interligados, permitindo aos investigadores aceder a todas as amostras existentes, independentemente do local onde estejam armazenadas, avança o Correio da Manhã.
"É um instrumento importante, dá acesso a um número maior de amostras, permitindo responder com mais segurança a perguntas científicas sobre cancros frequentes em Portugal", explicou Fátima Carneiro, directora do Serviço de Anatomia Patológica do C. H. São João (Porto) e coordenadora do projecto. Esta rede tem actualmente 21 mil amostras. Fátima Carneiro lamentou a falta de meios humanos e financeiros. "É um grande esforço criar e manter um banco de tumores com parâmetros de qualidade aceitáveis".
O secretário de Estado da Saúde, Leal da Costa, frisou que, "apesar das dificuldades, o País continua a ser capaz de produzir ferramentas importantes para fazer investigação".
Fonte da notícia e imagem: Rcmpharma.com